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Hortelã Portuguesa

Atualizado: 6 de abr. de 2021

Disponível para venda em molhos ou raiz nua.


A Hortelã Portuguesa brota nos terrenos de aluvião, que em finais de novembro estão bem saturados. A nossa várzea, junto ao ribeiro, está repleta de um manto desta infestante, que deixa no ar um aroma de intenso de hortelã.


Planta vivaz, com floração de julho a outubro.


Nome científico

Mentha x villosa Huds.


Família: Lamiaceae.


Outros nomes populares: hortelã, hortelã de panela, hortelã rasteira, menta vilosa, apple mint (inglês), mojito mint (inglês), manzanera (espanhol), mentrasto (espanhol), menta de manzana (espanhol).

Cultivo-Solo/Clima: prefere solo rico em matéria orgânica. Suporta altas temperaturas desde que não falte água no solo. Resiste às baixas temperaturas, porém sofre com geadas. Propaga-se por estacas, divisão de touceiras e sementes. Necessita de sol pleno, acima de 3 horas de sol direto e diário. O ideal é cultivá-la em canteiros, porém uma bacia de boca larga também é válida.

A propagação pode ser feita por sementeira (sementes amadurecem entre setembro e outubro), tem uma germinação geralmente rápida. Pode ainda propagar-se através da divisão de raízes em qualquer altura do ano, porém, preferencialmente na primavera ou outono. É importante saber que esta planta pode tornar-se invasiva.

História

É originária da Europa, Norte de Àfrica e Ásia Ocidental, foi introduzida no norte a sul da América, Austrália e algumas ilhas do Atlântico. Na Época Medieval, esta planta era cozida em vinagre para tratar a caspa. A sua infusão era frequentemente utilizada para tratar o mau hálito e para aliviar as dores de garganta.

Usos medicinais, culinários e/ou ornamentais

É indicada para enjoo, náuseas e problemas digestivos. Na culinária, usa-se normalmente, como as demais hortelãs, porém é interessante picá-la quando estiver preparando, pois suas folhas pilosas podem não ser agradáveis ao paladar.

Utilização

É ótima em infusão, apresentando propriedades digestivas e estimulantes. Adicionalmente, são atribuídas a esta planta as seguintes propriedades medicinais:analgésico, anti-séptico, antiespasmódico, adstringente, carminativo, colagogo, diaforético, emético, refrescante, estimulante, tónico e vasodilatador. A infusão é, tradicionalmente, utilizada no tratamento da febre, dores de cabeça e problemas digestivos. Alivia o mau hálito, as dores de garganta e trata as úlceras. O óleo essencial das folhas é anti-séptico, contudo deve-se ter cuidado com as dosagens elevadas devido à toxicidade. Na culinária, as suas folhas são consumidas cruas ou cozinhadas para aromatizar saladas e refeições. Pode ainda aromatizar banhos recorrendo às suas folhas. Fontes

AMUbio


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